中日新聞より 今週のことば
戦死やあわれ 兵隊の死ぬるやあわれ 遠い他国でひょんと死ぬるや
竹内浩三「骨のうたう」
尾畑文正
夏の日は戦争を想起する。私の叔父は二十三歳でニューギニア·クレチン沖にて戦死した。私の家族は夏になると岐阜県大垣市にある軍人戦死者の共同墓地にお参りに行っていた。母に「なぜ叔父は死んだのか」「なぜ戦争が起こるのか」と尋ねても応えはなかった。
時を経て、私は叔父たち戦死者を英霊として称え、政治に利用する現実を知った。戦死した叔父たちのほんとうの姿、その思いは何か。それに応えてくれたのが叔父と同じく南方のフィリピン·ルソン島にて二十三歳で戦死した竹内浩三の残した「骨のうたう」である。そこには「戦死やあわれ 兵隊の死ぬるやあわれ」と、圧倒的な国の力で死を強いられていった竹内浩三、そして叔父たちの思いがある。その向こう側には日本の軍靴で理不尽に命奪われた無数のアジアの人たちがいる。この歴史をありのままに直視して、戦死者の声なき声に「非戦平和のいのり」を聞く夏の日でありたい。
(同朋大名誉教授)
骨のうたう（原型）
竹内浩三
戦死やあわれ
兵隊の死ぬるやあわれ
とおい他国で ひょんと死ぬるや
だまって だれもいないところで
ひょんと死ぬるや
ふるさとの風や
こいびとの眼や
ひょんと消ゆるや
国のため
大君のため
死んでしまうや
その心や
苔いじらしや あわれや兵隊の死ぬるや
こらえきれないさびしさや
なかず 咆えず ひたすら 銃を持つ
白い箱にて 故国をながめる
音もなく なにもない 骨
帰っては きましたけれど
故国の人のよそよそしさや
自分の事務や 女のみだしなみが大切で
骨を愛する人もなし
骨は骨として 勲章をもらい
高く崇められ ほまれは高し
なれど 骨は骨 骨は聞きたかった
絶大な愛情のひびきを 聞きたかった
それはなかった
がらがらどんどん事務と常識が流れていた
骨は骨として崇められた
骨は チンチン音を立てて粉になった
ああ 戦場やあわれ
故国の風は 骨を吹きとばした
故国は発展にいそがしかった
女は 化粧にいそがしかった
なんにもないところで
骨は なんにもなしになった
底本：「竹内浩三全作品集 日本が見えない 全1巻」藤原書店
2001（平成13）年11月30日初版第1刷発行
2002（平成14）年8月30日初版第5刷発行
入力：坂本真一
校正：雪森
2014年7月19日作成
青空文庫作成ファイル：
このファイルは、インターネットの図書館、青空文庫（http://www.aozora.gr.jp/）で作られました。入力、校正、制作にあたったのは、ボランティアの皆さんです。
(青空文庫)より
https://www.aozora.gr.jp/cards/001675/files/54814_54034.html
ポルトガル語への翻訳です。
グーグルの翻訳機能を使って私が築いた間違いを直しただけなので、間違っている部分もあるかもしれませんが、ご了承ください。
Palavras da semana
Morte na guerra, misericórdia, morte de soldados, misericórdia, morte em um outro país distante
Kozo Takeuchi "Bone Song"
Obata Bunsho
Os dias de verão nos lembram a guerra. Meu tio morreu na costa de Cretín, Nova Guiné, aos 23 anos. No verão, minha família foi visitar o cemitério militar na cidade de Ogaki, província de Gifu. Quando perguntei a minha mãe: “Por que meu tio morreu?” E “Por que a guerra acontece?”, Não houve resposta.
Com o tempo, aprendi sobre a realidade de celebrar a morte de meus tios como espíritos e usá-los na política. Quais são as verdadeiras aparências e sentimentos dos tios que morreram na guerra?Em resposta a isso, Kozo Takeuchi, que morreu aos 23 anos na Ilha de Luzon nas Filipinas, como seu tio, deixou para trás "Bone Song".Há pensamentos de Kozo Takeuchi, que foi forçado a morrer pelo poder esmagador do país, e seus tios, dizendo: "Morte na guerra e misericórdia quando os soldados morrem." Além disso, há incontáveis asiáticos que foram mortos sem razão por botas militares japonesas. Eu gostaria de ver essa história como ela é, e ouvir as vozes sem voz dos mortos na guerra como "o nori da paz sem guerra" em um dia de verão.
(Professor Emérito da Dobo University)
Guerra, morte e misericórdia
Assim que os soldados morrerem
Ei, vou morrer em outro pais
Pare em um lugar onde ninguém está
eu vou morrer
O vento da minha cidade natal
Olhos namorados
Talvez desapareça
Para o país
Para o príncipe
eu vou morrer
Aquele coração
Musgo bagunçando, misericórdia e soldados morrendo
A solidão que não pode ser parada
Não Chorando, sem latir, segurando uma arma com seriedade
Olhe para sua terra natal em uma caixa branca
Sem som, sem ossos
eu voltei
A estranheza das pessoas em sua terra natal
É importante ter seu próprio trabalho de escritório e ter a aparência de uma mulher.
Ninguém ama ossos
Osso recebe uma medalha como um osso
Altamente adorado e muito elogiado
Mas ossos são ossos Eu queria ouvir ossos
Eu queria ouvir o som de um amor imenso
Não foi
O trabalho de escritório e o bom senso fluíam cada vez mais
Osso era adorado como osso
Os ossos fizeram um barulho de formigamento e se transformaram em pó
Oh, o campo de batalha e misericórdia
O vento no meu país de origem explodiu meus ossos
Homeland estava ocupada desenvolvendo
A mulher estava ocupada com maquiagem
Onde não há nada
Os ossos se foram
Livro de fundo: "Obras completas de Kozo Takeuchi: I Can't See Japan, Volume 1" Fujiwara Shoten
Emitida a primeira edição da primeira edição em 30 de novembro de 2001
30 de agosto de 2002 (Heisei 14) Primeira edição 5ª edição emitida
Entrada: Shinichi Sakamoto
Calibração: Yukimori
Criado em 19 de julho de 2014
Arquivo criado pelo Aozora Bunko:
Este arquivo foi criado na Aozora Bunko (http://www.aozora.gr.jp/), uma biblioteca da Internet. Os voluntários foram responsáveis pela entrada, revisão e produção.
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